A nossa história começou com a união dos produtores de leite em Boa Esperança para valorizar, facilitar e comercializar seus produtos lá no ano de 1963. Hoje a Capebe conta com uma estrutura grandiosa para atender os seus cerca de 7 mil cooperados. São 8 unidades com lojas agropecuárias e armazéns de café (Boa Esperança, Campo do Meio, Candeias, Coqueiral, Cristais, Guapé, Ilicínea e Nepomuceno), 6 postos de combustíveis, Fábrica de Rações, Laticínio, Silo de Milho, Silo de Soja, Laboratório de análise de solo e foliar, TRR, Armazém Central, que traz uma variedade de produtos para toda família e o Capebe Global, departamento responsável pelo trabalho de certificação de propriedade, em busca de um desenvolvimento agrícola sustentável, transparente, inovador, inclusivo, economicamente e ambientalmente viáveis na cafeicultura.
Hoje em dia, a Capebe é uma das principais cooperativas agropecuárias do Brasil, com a comercialização de café, leite, milho e soja. Conta com cerca de 500 funcionários, 7 mil cooperados, uma sede com 121 mil m² de área construída, além de outros 57 mil reservados para o Laticínio Capebe. É a terceira maior cooperativa agropecuária de Minas Gerais, de acordo com o Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro (2018), a quarta maior em ativos totais e já figurou várias vezes na Revista EXAME nos últimos 10 anos entre as 400 maiores empresas do Agronegócio no país.
Com a missão de fortalecer cada vez mais a coletividade geradora de riqueza, com os princípios da cooperação, responsabilidade, transparência e tradição nos guiando, a Capebe busca trabalhar priorizando o equilíbrio econômico, ambiental e social. “O meio ambiente saudável é essencial para uma Agricultura saudável, se ele não for levado em consideração, toda a cadeia produtiva do Agro pode sofrer sérias consequências. O mundo se modernizou e nós não iremos ficar para trás. Manter-se em dia com informações, ferramentas, técnicas e serviços é fundamental para seguir em frente. Com isso, agora temos também o App Capebe, feito para acelerar e facilitar a vida do cooperado com tudo de importante que ele precisa ter em mãos no seu dia a dia”, afirma o diretor presidente, André Reis.
Em meio as dificuldades, a Capebe sempre se mostrou forte e preparada para driblar obstáculos e evoluir ao lado dos produtores que confiaram em nós. São muitos envolvidos em cada pedaço dos nossos 58 anos de existência: Tivemos muitas vidas transformadas e muitas histórias que merecem ser contadas. Acima de uma cooperativa, somos uma família, onde todos prezam pelo bem-estar coletivo. O sorriso de felicidade e satisfação estampado nos rostos de cada um que está conosco nessa caminhada, é motivo para nunca desistirmos de fazer sempre o melhor.
O sr. Antônio Paulo teve uma história de desafios e superação ao longo de sua vida. Depois de trabalhar 18 anos como empregado, resolveu mudar-se para Guapé e se tornou meeiro de uma lavoura de café em 1982. No começo, tudo era feito em família: Ele, a sua mulher, Dona Alice e os filhos mais velhos. Depois de 4 anos na lavoura e o contrato vencido, ele recebeu proposta para ser meeiro de uma propriedade em Boa Esperança, onde ficou por 8 anos. Durante esse período toda sua família começou a trabalhar: eram 8 filhos (5 homens e 3 mulheres). Com o fruto desse trabalho, o suporte técnico da Emater e um financiamento do Pronaf conseguiram crescer o negócio familiar.
Antônio Paulo sempre teve uma visão do futuro, em um Informativo da Capebe de 1999, ele disse: “Temos que acompanhar o desenvolvimento, implantar as técnicas novas e estar por dentro das novidades, senão ficamos para trás.” Na mesma edição, ainda deixou uma mensagem falando da presença da cooperativa em sua vida e na vida de sua família: “É um porto seguro pra gente, desde a venda do nosso café, a compra de insumos, até a assistência técnica.”
Infelizmente, o Sr. Antônio Paulo faleceu este ano, (2021). Os filhos hoje seguem o caminho do pai.
O filho Antônio Carlos Borges deixa uma bela mensagem sobre como Sr. Antônio Paulo foi o seu grande exemplo: “Começamos meu pai, meu irmão Aguinaldo e eu, que sou o mais velho. Foi uma continuidade de trabalho, dedicação, união e muito respeito. Em tudo que vivi, tive como base meu pai, tanto no trabalho quanto na família. Ele foi um homem excepcional ao qual me faltam palavras para homenagear, foi um pai apaixonado pelos filhos e nós por ele. Assim, fomos conseguindo adquirir caráter e o respeito das pessoas que nos acompanham. Cinco irmãos trabalharem por tanto tempo juntos era por graça de Deus e sabedoria do meu pai. O resultado de todo esse esforço nós podemos ver hoje nas nossas conquistas, que louvamos a ele (sr. Antônio), que com inteligência, apesar do pouco estudo, sempre soube onde poderíamos chegar”, conta.
Rodrigo Moreira é produtor de leite há 70 anos, dono da Fazenda Santa Terezinha, em Campo do Meio foi um dos fundadores da nossa cooperativa. Fez história na bovinocultura sul mineira e hoje é um dos maiores fornecedores de leite da Capebe, atualmente possui de 240 vacas leiteiras e uma família toda formada através da vida no campo. “Vim para a roça em 1951, quando deixei os estudos e comecei a ordenhar ajudando meu pai. Ao longo dos anos consegui me desenvolver e tudo o que tenho hoje foi construído através desse trabalho. Já tenho funcionários que se aposentaram e continuam aqui na fazenda, são companheiros que sem eles, eu não tocaria minha propriedade em frente. Meus três filhos (Guilherme, Marcelo e Juliana) também me auxiliam muito e todos eles estão ao meu lado. Agora, eu que faço o que eles mandam, mas às vezes gosto de fingir de surdo e fazer do meu jeito também”, brinca sr. Rodrigo.
“É com orgulho que falo que sou um dos fundadores da Capebe, desde o início passei a depositar o leite que produzia nela e as coisas foram se desenvolvendo. Depois que demos início a essa história, recebi propostas de outros, gente que queria pagar mais no leite, mas eu nunca deixei a Capebe, fiquei e estou com ela. A cooperativa nunca me deixou de lado e eu não sei se seria assim em outro lugar pois aqui tenho muita confiança e sou muito satisfeito até os dias de hoje”, relembra.
Marcelo, filho de Rodrigo, também conta que a tradição na Agropecuária vem de seu avô paterno. Segundo ele, o que começou de uma forma bem rústica, foi se aprimorando cada vez mais e a cooperativa esteve presente na evolução da produção da fazenda: “A Capebe sempre foi nossa parceira. Estamos aqui para seguir em frente, com uma produção rentável sem esquecer a qualidade do leite. A gente trabalha em equipe e o auxílio da cooperativa é fundamental para nós.”
Arnaldo Peloso é cooperado Capebe há mais de 45 anos. Trabalhando com a produção de café e diversos cereais, na Fazenda Sapé, sempre se manteve fiel à cooperativa. O gerente de Grãos da Capebe, Julio Macedo, destaca a importância da sua fidelidade: “O sr. Arnaldo é o cooperado mais fiel que temos. Nos dá muito orgulho saber que ele movimentou a maior quantidade de milho e soja dos últimos anos até hoje.”
Em conversa com ele, percebemos em suas palavras o sentimento que carrega em ser produtor e nosso cooperado: “Sempre dei preferência à Capebe. No início era só milho, depois passei para milho e soja e hoje em dia invisto mais em soja. Temos aqui o suporte da cooperativa com os agrônomos, acompanhando o processo de adubação e tudo que tenha a ver com o plantio e a colheita dos meus cereais, esclarecendo dúvidas e sempre nos ajudando. A gente tem que seguir evoluindo e fica clara a importância da Capebe para toda a região. Se a cooperativa evolui, nós evoluímos juntos e eu quero muito que a gente continue assim. Torço para o nosso melhor e minha vontade é que meus filhos continuem nossa história.” Diz sr. Arnaldo.
Filha do sr. Arnaldo, Ana Gabriela Peloso conta que a superação, perseverança e o senso de sucessão familiar estão nas raízes da família.
“A primeira lavoura que meu pai teve, sofreu com uma geada muito forte, mas ele não desistiu de trabalhar no campo. Ele cresceu na fazenda de meu avô – Fazenda Mata Santa Catarina – e teve esse contato desde criança. Quando minha irmã, Anelisa Peloso, que o ajudava precisou ir embora eu assumi a responsabilidade de estar ao lado do meu pai na administração da fazenda. E já faz cerca de 10 anos que deixei meu emprego na cidade, fui viver do Agro e não saí mais desse mundo.”
A família Peloso tem uma história muito marcante. O avô de Arnaldo, sr. João Peloso, veio da Itália para o Brasil e aqui ganhou do então Instituto Agrícola Brasileiro, um diploma de honra de cultivador avançado de café em Minas Gerais. Hoje em dia, o sr. Arnaldo e os filhos: Ana Gabriela e Otávio, trabalham juntos e felizes pela sua história na Agricultura.
Eder é produtor na região de Cristais e Boa Esperança, dono das Fazendas Segredo e Coruja. Hoje em dia, ele tem o benefício do TRR – Capebe Petro, serviço da Capebe responsável pela entrega de óleo diesel na propriedade do produtor cooperado.
Com esse apoio da Capebe, Eder utiliza o combustível para colher e transportar seus produtos: “Comecei a receber diesel em casa logo no início do projeto. Foi sem dúvidas uma ideia muito interessante da cooperativa e não estou falando somente dos preços, que são razoáveis e mais baratos que a concorrência. A gente quando vai comprar algo, sempre faz comparações para escolher a melhor opção, e eu realmente quis escolher a Capebe. Uma cooperativa é para os seus cooperados, temos e damos a preferência para quem está ao nosso lado. O pessoal do TRR sempre me liga e me atende muito bem, eles não me deixam ficar na espera e com isso eu consigo trabalhar tranquilamente”, conta Eder.
Jaqueline Reis está há 11 anos com a família Capebe. Hoje, ela é coordenadora da nossa unidade em Nepomuceno, cidade onde teve a oportunidade de encontrar novos horizontes para sua vida e se tornar uma profissional de sucesso. Sua história é inspiração para muitos:
“Venho de uma família simples e batalhadora, fui criada na roça e meus pais lutaram para que eu conseguisse estudar. Trabalhei com eles na lavoura de café, até que em 2009 saí de Coqueiral e vim para Nepomuceno. Em 2010 entrei para a Capebe muito disposta a crescer. Servia café para os cooperados e durante esse tempo me interessei pelo atendimento e em ajudar no caixa da loja. Fui batalhando para aprender coisas novas e depois de dois anos fui promovida a balconista, encarregada pelos produtos veterinários, vacinas e loja. Buscando fazer um bom trabalho em equipe, passei por outros setores da unidade, como a conferência de mercadorias, armazém de café no recebimento e embarque e fertilizantes. Sendo braço direito da gerente da loja, aprendi muito do processo interno. Em 2018 me tornei gerente, formei uma equipe unida e continuamos enfrentando os obstáculos que surgem do decorrer da nossa caminha”, conta Jaqueline com um brilho nos olhos.
Jaqueline não aprendeu somente técnicas profissionais dentro da Capebe, segundo ela, cada aprendizado será levado para a vida: “Trabalhar na Capebe me fez entender que aqui somos uma família, a qual agradeço e tenho orgulho de fazer parte. A cooperativa representa para mim esperança de realizar sonhos. Tudo que tenho e sou é graças a oportunidade que tive aqui. Sou grata por hoje poder representar nossa unidade de Nepomuceno e vestir o uniforme da cooperativa é amor, responsabilidade e empenho no que se faz. Agradeço em especial ao sr. Sebastião, com quem trabalhei e recebi muitos conselhos. A toda família Capebe, meu muito obrigado por fazer parte desses 58 anos de história.”
Márcia Amaral, do Sítio São Judas Tadeu, região do Viradouro em Ilicínea, é cooperada Capebe há cerca de 20 anos. Segundo ela, no passado sofreu com decepções na Cafeicultura, o que quase fez que ela deixasse de ser cooperada, mas a iniciativa da cooperativa com o Capebe Global, cuidando da certificação de propriedade, trouxe de volta o brilho no seu olhar.
“O Capebe Global chegou quando estávamos desiludidos com a Cafeicultura, muito por causa dos baixos preços que o mercado praticava na época. Agora as coisas mudaram e independente da certificação, já estamos colhendo os frutos dessas novas técnicas que o Capebe Global vem nos repassando. Adequamos nossas instalações e ferramentas para padrões melhores, como por exemplo a nossa casinha de fertilizantes e a demarcação das nossas lavouras. A certificação traz garantia e prova que estamos fazendo o certo com o café, produzindo com segurança e qualidade. Sustentabilidade é essencial na produção de um alimento e os produtores devem seguir os mesmos passos. Assim como meu marido e eu sempre nos preocupamos com a preservação do meio ambiente, vamos deixar esse legado cultural para os nossos filhos”, conta.
“Essa ponte da cooperativa conosco é muito importante, a certificação modernizou nossa relação com eles. Hoje em dia a gente incentiva amigos produtores a se certificarem e não desistirem da Cafeicultura. Agora, comercializamos um café sustentável e temos muitos planos para o futuro. Quero exportar o meu café e a Capebe será nosso braço direito para fazermos isso. O Capebe Global para mim é esperança.”
José Damasceno faz parte de uma família que vive unida na Agricultura Familiar há muitas gerações. O amor nas palavras do sereno senhor de 72 anos mostra como ele tem uma história de felicidade com o Agro.
“Meus irmãos e eu trabalhávamos juntos na produção de café e trazíamos os frutos para a Capebe. São duas fazendas: Estância Círculo G e Serra do Paraíso, ambas em Campos Gerais. A vida toda estive em dia com a cooperativa e quando precisei resolver meus problemas, dúvidas ou procurar por um apoio a Capebe esteve comigo, desde os tempos de meu falecido pai e de minha mãe, que hoje está com 94 anos. Meu pai, Agenor Damasceno Sobrinho, faz parte do comecinho da cooperativa, assim que foi inaugurada, ele já produzia e armazenava café na Capebe. Minha relação com a Capebe é de cerca de 25 anos e minha história com o café vem desde quando nasci, é minha maior paixão na agricultura. Minha mãe é uma guerreira, que cuidava de casa, criava galinhas e ainda ajudava meu pai na lavoura. No início da vida, a gente trabalhava para os outros também, depois que meu pai repassou uma pequena herança para nós, conseguimos plantar os primeiros 800 pés de cafés próprios, com o lucro, rapidamente elevamos nossa lavoura para 16 mil pés com o financiamento do PRONAF e o auxílio da Emater, feito através da Capebe. Ao longo dos anos, eu e meus irmãos já conseguimos colher 1500 sacas, eu sozinho conseguia 600.”
Segundo José as coisas foram melhorando com a parceria e o auxílio da cooperativa. “No nosso tempo a gente transportava as coisas no carro de boi, depois as coisas foram melhorando e a Capebe sempre nos dando atenção. Conforme foi com a gente, deve ser com as gerações de agora e as futuras. É bom a gente ver como ainda há tantos jovens motivados e dar suporte usando a tecnologia a favor deles é fundamental. Meus sobrinhos que ficaram no Agro estão dedicados à profissão. Minha história é da Agricultura Familiar, da comunhão da família. Agora resolvi descansar e arrendei minhas terras para uma querida família 7 anos atrás. Posso dizer com certeza que sou um homem feliz e de bem com a vida, sou muito grato a tudo que vivi até aqui.”
Ússen tem 20 anos e é cooperado Capebe há 6 meses, mas sua história de vida no Agro é desde sempre. Se inspirando no pai e com a Cafeicultura no sangue, ele até tentou novos ares, se matriculando na ESA (Escola de Sargento das Armas) em Três Corações, mas a vida no campo o chamou de volta rapidamente. Exemplo de dedicação, foco e carinho no que faz, Ússen diz as inovações tecnológicas foram o maior motivo da sua entrada na cooperativa.
“Como jovem produtor de café, vejo que a Capebe está abrindo portas para o futuro e se garantindo como uma cooperativa sólida e altamente qualificada no ramo do Agronegócio. Ela me dá todo o suporte técnico que preciso, com a equipe agronômica que me ajuda a ter resultados satisfatórios. Sua grandeza está cada vez alcançando novas perspectivas no mercado e as inovações e novas unidades na região, são alguns exemplos disso. A transparência está no olhar de cada integrante dessa grandiosa cooperativa com muita honra e mérito. Vejo que a Capebe vem crescendo a cada dia e eu, como cooperado, tenho o orgulho de dizer que faço parte dessa história como jovem produtor.” Completa Ússen.
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