O papel das mulheres no Agronegócio tem se destacado cada vez mais e na Capebe, isso não é exceção. Neste
Informativo, você conhecerá uma jovem produtora que ousou entrar no mundo do café para dar continuidade aos
negócios de seu pai. Ela prova sua determinação a cada safra, demonstrando que as mulheres desempenham um
papel fundamental na Agricultura Brasileira.
Isabela Cristina de Sousa Silva Maia é cooperada da Capebe Cristais há três anos. Inicialmente, sua intenção era apenas investir no ramo da Cafeicultura. No entanto, diante das reviravoltas da vida, ela se viu no momento de assumir um papel mais ativo na lavoura.
“Meu pai também era cafeicultor, quando ele faleceu e enquanto ainda não haviamos vendido a fazenda, eu precisava ajudar minhas irmãs a continuar com o negócio por ser a única disponível no momento. Então eu me deparei com essa realidade: eu precisava estudar o assunto, porque o negócio precisava continuar. Tem uma frase que eu sempre escuto que é: “Não comece, porque se você começar, você não vai conseguir parar. Essa é a regra do café, todo mundo que de alguma forma se envolve, se identifica”, conta. Não demorou muito para que ela se apaixonasse pela Cafeicultura. Em apenas seis meses, já estava completamente imersa nos negócios. Nesse meio tempo, seu marido, Fábio, recebeu uma proposta de trabalho na França, o que a levou a lidar com a complexa conexão entre dois países: Brasil e França.
“No período da colheita eu fico aqui no Brasil, geralmente dezembro e janeiro também, o restante eu passo na França. A parte tecnológica aumentou muito, então mesmo fora, eu consigo acompanhar diariamente tudo o que acontece aqui. Eu tenho um “anjo” chamado Valdelino que na minha ausência direciona o negócio por completo na fazenda. Além disso, eu consigo realizar pagamentos para prestadores de serviço através do pix. Então eu acredito que a tecnologia me permitiu estar aqui e lá ao mesmo tempo sem grandes preocupações.”
Um modelo notável de determinação e coragem para Isabela foi seu pai. Os valores que ele deixou, se tornaram
uma força para permanecer firme no Agronegócio: “Meu pai nos ensinou que precisávamos trabalhar, independente do negócio em que estejamos. Então não me assusta tanto começar um negócio do zero. Acho que tem muito a influência do parar, estudar, entender como funciona para conseguirmos.”
As mulheres sabem que em qualquer desafio enfrentado é preciso redobrar o esforço. Isabela destaca a influência
que a presença feminina exerce tanto dentro quanto fora do setor Agropecuário, compartilhando sua própria experiência de ser mulher, produtora e mãe:
“Eu já passei por inúmeros processos de resistência feminina, tive vários desafios de capacidade, de que eu não poderia, de que eu não conseguiria pela minha falta de conhecimento. Quando eu tive que abrir mão de várias horas com meu filho para vir trabalhar, ele sofreu o impacto, então para estar aqui e não sobrecarregar minha sogra, eu passei a trazê-lo comigo para a fazenda.”
A Capebe já é de casa na vida de Isabela, que enfatiza os primeiros passos dessa parceria bem-sucedida e a
importância da cooperativa em sua trajetória pessoal e profissional.
“Para mim a Capebe foi uma bela surpresa! Exatamente no momento em que eu não tinha conhecimento nenhum,
estava totalmente perdida, os colaboradores abraçaram a causa e disseram: Você não precisa entrar em desespero, nós estamos aqui! Quando eu comecei a atuar realmente, eu conheci o Paulo e a Ana Cláudia, que fazem a diferença com toda essa relação de proximidade. Na Capebe todos te conhecem, conhecem a sua família, história, luta, se identificam com ela e te ajudam. Isso não tem preço.”
O resultado de todo esse trabalho se refletiu na certificação Rainforest Alliance de sustentabilidade: “Eu comecei a estruturar a fazenda com requisitos que atendem meus princípios sociais e ambientais. Além da produção, a certificação é um conjunto dessas partes que lá fora as pessoas tornam como princípio básico. Comprovando que o produto não tem mão de obra escrava, que tenha preservado o ambiente e que faz a utilização correta de defensivos. Vejo a certificação como o reconhecimento de um esforço que a gente já executa diariamente.”
Para concluir mais um capítulo de sucesso, Isabela deixa uma mensagem aos leitores desta edição do Informativo
Capebe e também para seus colegas de jornada:
“Nada substitui a experiência e os conhecimentos de muitos
anos, mas nós não podemos nos acomodar. Se continuarmos
fazendo mais do mesmo, sempre teremos resultados iguais.
Se almejamos continuar o no o negócio, precisamos buscar
mais informações todos os dias, porque diariamente temos
inovações e novidades, não dá para parar!”
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