CUIDADO COM O QUEIJO FALSO: ÁGUA, GORDURA HIDROGENADA E AMIDO
O mercado de leite é um ramo difícil e requer muita estratégia para permanecer em atividade. Trabalhar com gado exige espaço, paciência e estrutura, para só depois virem os resultados. O pecuarista de leite fica preocupado em como manter seus ganhos e continuar comercializando leite, afinal, não é simples mudar de área da noite para o dia e a paixão também fala alto. Para somar a esses reveses, surgem as cópias de queijos originais nas prateleiras.
O setor atacadista e varejista pratica um comércio de altas quantidades e para suprir a demanda de preços, lucros e opções, entram na concorrência produtos que não são fabricados com a autenticidade dos originais. Esse é o caso do queijo, que enfrenta intrusos nas prateleiras se passando por eles. É muito fácil encontrar derivados de leite rotulados como “queijo”, mas a verdade é que muitos são processados com outros ingredientes, menos o queijo.
Alguns itens já disponibilizam na ficha nutricional os seus compostos, sendo alguns deles água, amido e gordura trans (gordura vegetal hidrogenada), cuja é uma substância criada artificialmente na indústria, a partir da transformação de óleos vegetais por um processo de hidrogenação em alta pressão e temperatura, tornando o óleo em gordura sólida, danosa para a saúde e potencial causadora de doenças cardiovasculares, no fígado, sistema nervoso, diabetes e até câncer.
Economicamente, além da saúde, isso é uma questão impactante para o mercado de leite. Se o cliente leva para a casa um produto similar ao queijo, sabendo do que faz, a escolha é sua e as consequências também, se compram sem saber, pior ainda. Assim, o Código de Defesa do Consumidor é afligido e o consumidor está levando algo que não é o que ele espera ser. Quando isso ocorre, o comércio de leite precisa encarar um concorrente mais “barato”, enquanto os custos de produção estão altos e o valor final do queijo original depende de vários fatores setoriais, desde a ordenha até o refrigerador dos mercados.
“A Capebe assegura a qualidade do leite que trabalhamos, dos nossos cooperados. Todo lote que chega no Laticínio é analisado antes de iniciar, durante e após a fase de produção dos lácteos. Criamos mais uma marca para valorizar o pecuarista de leite e continuar fornecendo ao mercado alimentos de procedência garantida. Então se o consumidor quer valorizar o comércio local e não quer consumir gordura trans, pedimos que sempre olhe a ficha nutricional e veja se o produto é ou não é queijo. O queijo também possui gordura saturada e nós aconselhamos o seguinte: que ninguém, nunca exagere em qualquer tipo de alimento. Em excesso sempre podem fazer mal. Então se cuide e se alimente bem”, aconselha a coordenadora de Laboratório do Laticínio, Paula Amaral.
Então fique esperto e compre queijos Capebe!
