GERAÇÃO QUE DÁ FRUTOS: CONHEÇA A HISTÓRIA DE CLAIR SOARES

A Capebe valoriza e incentiva a sucessão familiar como um de seus pilares fundamentais. Os valores e práticas de trabalho passados de geração em geração, entre pais, filhos e netos, são a base que transformou a cooperativa em uma grande potência do Agronegócio.
Na edição 299 do Informativo Capebe, você conhecerá a história de sucessão do cooperado Clair Soares, da unidade de Guapé e verá como a Capebe tem participado ativamente em todas as gerações de sua família.
Clair teve seu primeiro contato com o Agronegócio por meio de seu pai, Fernando Soares. Desde cedo, ele se envolveu na produção de Café, enfrentando os desafios e as dificuldades da época.

“Com 7 anos eu comecei a trabalhar na roça ajudando o meu pai. Eu já tinha os meus ‘‘pezinhos’’ de Café. Naquela época era muito difícil, não tinha calcário para corrigir as terras e nem trator para puxar o Café, usávamos uma charretinha com cavalo. Meu pai tinha somente 6 hectares de terra, meus irmãos e eu nos unimos e conseguimos comprar 27 hectares, que são nossos até hoje.”
A mãe de Clair doou todas as terras que pertenciam ao pai para seus sete filhos, que continuam unidos e
trabalhando em conjunto. Ao longo dos anos, a fazenda prosperou, o cafezal cresceu e as condições de trabalho melhoraram.

“Nós melhoramos muito a qualidade do Café. A produção aumentou muito, antes produzíamos 40 sacas por hectare, este ano conseguimos chegar a 120 sacas. Na outra fazenda, onde ficam os meus irmãos, produzimos 200 sacas e neste último ano produzimos 1200 sacas. Eu deito e durmo tranquilo, agradecendo muito a Deus, pois, para quem não tinha nada, hoje nós conquistamos muito.”
A paixão pelas lavouras herdada do pai, está no DNA de Clair, seus irmãos e também de Eduardo Soares, filho de Clair. Eduardo, integrante da sucessão familiar, atua como braço direito do pai nas atividades no campo. Além de ser cooperado Capebe, ele foi eleito Conselheiro Jovem de Guapé na primeira edição do Capebe Jovem.
“Cheguei a trabalhar de pedreiro, já fui produtor de Leite, mas durante toda a vida, o nosso sustento foi o Café. Eu tenho 2 filhos: Elvis e Eduardo. Elvis estudou e foi morar na cidade, em Boa Esperança. Eduardo ficou aqui na roça para me ajudar. Ele tem a parte dele nas terras, tem o se código de cooperado, mas nós trabalhamos juntos, porqu eu sozinho não daria conta. Ele é meu braço direito aqui.”

Clair enfatiza que a sucessão familiar não termina com Eduardo. Seu neto, Fernando apesar da pouca idade, já mostra grande interesse pelas atividades agrícolas, acompanhando o pai e o avô pelo cafezal e não desgrudando do trator.
“Eu fico muito feliz por eles continuarem o nosso trabalho. Assim como meu pai trabalhava e nós irmãos demos continuidade, eles vão continuar também, com certeza. O Eduardo ajuda muito, agora vem o Fernando, que daqui alguns anos vai ajudar e os dois vão trabalhar juntos até quando puderem. Estou satisfeito demais.”
Assim como a tradição da Cafeicultura, a Capebe também passou de geração em geração na família de Clair. Após um período turbulento, a cooperativa trouxe soluções eficazes para os negócios.
“Quando começamos a produzir Café, a cooperativa que éramos associados quebrou e vendíamos somente para compradores. Nessa situação, nossa produção não era muito valorizada. Até que a Capebe chegou, a princípio em Boa Esperança. Meu pai se tornou cooperado, depois, quando ela chegou em Guapé, eu me tornei e hoje o Eduardo também e cooperado.

E foi muito bom, porque se não nos tornássemos cooperados, como iria fazer? Principalmente quando produzíamos Leite, ela nos ajudou muito e continua nos ajudando na produção do Café.”
Clair destaca a importância da Capebe e o impacto positivo que os colaboradores têm em sua vida, tanto no campo quanto fora dele.
“Sem a Capebe aqui não teria jeito. Sou cooperado há mais ou menos uns 18 anos e ela é uma cooperativa firme. Nós chegamos lá na loja e somos muito bem atendidos. Tudo que precisamos compramos lá, assim como todo Café que colhemos também é depositado na Capebe.

O agrônomo Cássio, está conosco a tempo e a hora, é só ligar que ele vem dar todo o suporte que precisamos. Se precisarmos de um ‘‘dinheirinho’’, chegamos lá e fazemos a venda do Café na hora, recebemos o dinheiro na hora. Não tem nada ruim na Capebe.”
Cooperativismo, sucessão e amor pelo trabalho: tudo isso faz parte da vida de Clair, na fazenda onde cresceu e foi criado. Sua história começou por seu pai e continuará a ser escrita por seus sucessores, sempre com o apoio da Capebe, uma cooperativa parceira e de casa. Ele deixa uma mensagem de muito carinho para todos os leitores desta edição:

“Eu quero agradecer todo mundo da Capebe, colaboradores, agrônomos e dizer que se não fossem eles, nós não estávamos produzindo Café igual estamos. Para os meus amigos que são produtores de Café, eu digo: cuide bem, que o retorno vem. Um abraço para todos e muito obrigado!”