A pandemia do Coronavírus decretada, no dia 11 de março, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) está exigindo atenção e ação de todos os setores da economia para mitigar os impactos, não sendo diferente no agronegócio, especialmente no segmento lácteo. Minas Gerais, contudo, segue protagonista na produção de leite no país.
Dados do IBGE, levantados em abril, apontam que o volume de leite adquirido no Estado em 2019 superou 6,25 bilhões de litros, representando 25% da captação do produto no Brasil. Vale destacar que grande parte do volume produzido também é industrializada no próprio Estado. Entre todas as empresas do setor em Minas, 91 são cooperativas e atuam na captação, industrialização e/ou venda do produto e seus derivados. Destas, 24 industrializam o leite e possuem no mix de produtos o queijo, que atualmente é um dos derivados lácteos mais impactados neste momento, devido às mudanças de consumo causadas pelas incertezas quanto ao futuro. O setor queijeiro enfrenta dificuldades nas vendas e vem ofertando leite no mercado spot, conforme informações divulgadas pelo Canal Rural, em 21 de abril.
Assim, com maior disponibilidade de leite para processamento na indústria, os preços tendem a cair. Contudo, não foi observado aumento nos preços negociados pelo setor. Ao longo de março foi registrada valorização, mas já na primeira semana de abril ocorreu a desvalorização do derivado lácteo. Segundo relatório Cepea/Esalq, o fechamento de redes de serviço de alimentação impactou severa e negativamente no consumo de lácteos refrigerados como queijos. A produção de queijos responde por mais de 30% da alocação do leite nas indústrias e representa aproximadamente 8,7 bilhões de litros no ano. Dados do último Panorama do Comércio Exterior do Agronegócio de Minas Gerais, publicado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), demonstram que, em 2018, na cadeia de lácteos exportados, os queijos responderam por 48,9% das vendas, com receita de US$ 7,56 milhões.
De acordo com o Centro de Inteligência do Leite da Embrapa, o leite UHT registrou importante valorização entre fevereiro e a primeira quinzena de março, mas um levantamento realizado pela Scot Consultoria e divulgado no site do Canal Rural, confirmou retração de 6% no Estado entre a segunda quinzena de março e o mês de abril, sendo pago R$ 1,473 na média no litro do leite, referente à produção mineira de março. O leite em pó também apresentou valorizações no período, atribuídas ao fato de que o produto é mais demandado na crise em função de sua durabilidade.
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