Conheça os planos da Capebe para 2021
2020 foi um ano que exigiu muito do agronegócio, gestores e produtores rurais. A pandemia que atinge hoje o mundo inteiro gerou impactos também na nossa região e, por isso, foi necessário traçar estratégias, novas ideias e colocar em prática projetos para que a nossa cooperativa não sofresse impactos negativos na sua produtividade.
O Informativo Capebe conversou com André Luiz Reis, diretor presidente da cooperativa, para entender melhor como o contexto que vivemos no ano passado, e que ainda segue em 2021, influenciou no trabalho da nossa cooperativa e dos cooperados da nossa região e, também, quais são as visões da diretoria para este ano que se inicia.
Informativo Capebe: 2020 foi um ano muito atípico. De que forma a pandemia e a crise econômica atingiu a cooperativa?
André Reis: Esse ano foi totalmente diferente. Tivemos que buscar inovações para poder superar as dificuldades e tivemos que tomar algumas medidas para não nos prejudicarmos. Além das proteções normais, álcool em gel e distanciamento social, nós nos dividimos em turnos para não precisar parar. Dividimos [os funcionários] em três turnos para que, se caso contaminasse alguém, a gente não precisaria parar. E essa alternativa deu muito certo. Superamos esses desafios devido ao comprometimento dos colaboradores, que entenderam a gravidade do momento que a gente passava [em 2020] e se empenharam muito. Houve muita responsabilidade e empenho. Por fim, acabou que encerramos o ano positivamente, apesar das dificuldades que surgiram e das inseguranças que tivemos naquele momento.
IC: Quais foram as principais medidas tomadas pela Capebe para diminuir os impactos econômicos em 2020?
AR: Além das contenções normais de custo, a gente está trabalhando muito com a filosofia de “fazer mais com menos” para dar o máximo de eficiência aos processos. O objetivo é diminuir custos, ao mesmo tempo em que se aumenta produção e produtividade. Todo esse processo nos fez acordar para as necessidades que estão evidentes na nossa cooperativa.
IC: Quais as maiores dificuldades encontradas hoje no agronegócio? O que se tem feito para contornar essas dificuldades?
AR: O agronegócio está em um momento de transição e de evolução. Por isso, hoje a gente tem muita dificuldade, por exemplo, em implantar o serviço de internet rural. Para você acompanhar a evolução, é preciso que você tenha acesso a esses serviços básicos, como internet e telefone, e isso ainda é muito precário na nossa região. Então é preciso melhorar muito esses serviços para que possamos atender as novas tecnologias que estão chegando e que já chegaram. Para contornar essa situação, a gente vai para o atendimento pessoal. Nós tentamos preparar a equipe o máximo possível para poder atender o produtor e as suas necessidades, até que nos adequemos às novas tecnologias que vão chegando.
IC: Quais foram as maiores conquistas de 2020 para a cooperativa?
AR: A primeira foi atender o produtor apesar das dificuldades da pandemia. Houve falta de material e matéria prima, porém, a nossa cooperativa conseguiu se sobressair na compra de insumos e não deixou faltar nada. Poucas coisas faltaram e a gente conseguiu atender o produtor nas demandas mesmo com as dificuldades de fornecimento. Além disso, o número de cooperados aumentou e vem crescendo muito, principalmente nas cidades vizinhas. A cooperativa está em um momento muito positivo porque ela vem melhorando cada vez mais a qualidade dos serviços prestados e, também, vem se solidificando financeiramente, dando segurança para o produtor.
IC: Tendo em vista o cenário atual, com a pandemia ainda em curso, quais as principais metas para 2021?
AR: Em 2020, nós percebemos a ineficiência do atendimento telefônico, que não funciona muito bem, porque, às vezes, é todo mundo telefonando ao mesmo tempo. Pensando nisso, iremos lançar agora, no primeiro semestre, um aplicativo para celular onde o produtor vai poder ter nota fiscal, olhar o saldo e olhar a conta corrente. Já no futuro, nós teremos o e-commerce. Então, no máximo ano que vem, teremos essa comodidade para que o produtor possa, de dentro da sua propriedade, ter um conforto de fazer o pedido e não precisar se deslocar [para as unidades]. São essas as novas ações que estamos planejando fortemente para superarmos as dificuldades e poder atender com mais rapidez o produtor. Além disso, planejamos a inauguração de uma nova loja para dar agilidade e rapidez no atendimento, pensando em diminuir filas e ter mais rapidez na compra dos insumos agrícolas.
IC: Em termos de expansão, a Capebe pretende aumentar sua infraestrutura? Em quais unidades?
AR: Nós não podemos parar. Hoje, nós temos algumas deficiências e já possuímos um projeto novo para suprir, que são: o departamento de café, que está saturado em arquivos de amostra de café e, também, em atendimento ao produtor; e a Loja 1 Boa Esperança [de insumos agrícolas], que também está saturada de espaço físico e acaba que ocasiona dificuldades como fila e demora no atendimento ao produtor. Sendo assim, iremos fazer uma loja maior e esperamos que esse ano a gente inaugure um espaço que o produtor poderá fazer a sua compra e a sua comercialização em um local só.
IC: Como vocês pretendem aumentar a união entre as unidades Capebe?
AR: Nós já iniciamos um projeto, chamado Somos 8, que tem exatamente esse propósito. Nós somos oito unidades da cooperativa e a ideia é continuar fazendo projetos para aumentar a união. Tivemos também o concurso de café que foi um sucesso, conectando mais a diretoria com as unidades da cooperativa. Além disso, a meta é dar mais rapidez e mais fluência para o pessoal poder desenvolver as unidades onde a cooperativa tem loja, para poder unir mais os produtores.
IC: Quais são as prioridades da Capebe para 2021?
AR: Melhorar a eficiência do atendimento ao produtor, oferecendo mais rapidez. Sendo assim, o aplicativo e a nova loja estão entre as nossas prioridades do ano.
IC: O que que o cooperado pode esperar da diretoria da Capebe em 2021?
AR: Muito comprometimento, além de muita vontade para fazer as coisas boas e certas que beneficiem o produtor.
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